Publicação do documentário feito com o pesquisador Fernando Araujo Najman

*Por Thais May Carvalho

Acaba de ser publicado no YouTube do NeuroMat o mini documentário feito com o doutorando Fernando Araujo Najman. “NeuroMat em 360: assinaturas do cérebro” é mais uma produção feita em 360 graus pela equipe do NeuroMat, que tem como objetivo inserir o espectador dentro do espaço do centro.

Neste vídeo de 12 minutos, o público poderá ver como é um processo de pesquisa. Nós acompanhamos o Fernando durante seis meses (de junho a novembro de 2019) e nesse tempo foi possível conhecer como ele desenvolveu seu tema de pesquisa – que fala sobre como o cérebro cria expectativas, a partir da utilização de estímulos sonoros. Além disso, o doutorando também mostra como fez a coleta de dados com o EEG, como analisou esses dados, como é a rotina de um cientista e a importância de se ter pesquisadores de várias áreas para colaborar no projeto (a interdisciplinaridade é uma característica importante do NeuroMat).

Realidade virtual na quarentena

*Por Thais May Carvalho

Por conta da Covid-19, muitas pessoas estão de quarentena em casa e não veem a hora de poder sair novamente. O que muitos não imaginam é que a realidade virtual (RV) oferece a oportunidade de visitar o mundo de forma segura e sem sair de casa.

Como falamos no post “Imersão no Jornalismo e em Realidade Virtual”, a RV é uma ferramenta com grande capacidade de imersão, que permite ao público viver em primeira mão e de forma interativa a experiência no mundo virtual. Por conta do forte realismo, o que acontece na tela parece que está sendo vivido realmente pelo próprio espectador, especialmente quando ele usa o óculos de RV.

Para ter uma experiência em realidade virtual não é preciso ter muita coisa. Na internet existem tutoriais sobre como fazer o seu próprio óculos e no YouTube há milhares de vídeos em RV, então é possível nadar com tubarões, ver dinossauros de perto, visitar zonas de guerra, conhecer várias cidades do mundo, assistir filmes e por aí vai.

Como a realidade virtual ajudou Clemson Tigers a chegar à final do futebol americano universitário

*Por Thais May Carvalho

O time de futebol americano da Universidade de Clemson chegou à final do campeonato de futebol americano universitário em quatro dos últimos cinco anos, e conseguiu vencer dois títulos nacionais. Parte desse sucesso, segundo o técnico dos Tigers, Dabo Swinney, se deve a adoção de recursos tecnológicos por parte do time, entre eles, a realidade virtual.

Desde 2015, Clemson utiliza o serviço da Strivr para fazer simulações de situações do jogo com a realidade virtual, que é uma tecnologia de muita imersão, então a sensação é de que o atleta está realmente em campo. Essa tecnologia consiste em um óculos de RV, fones de ouvido, um controle e uma câmera 360 graus que capta as jogadas a partir da linha de scrimmage. 

Tão importante quanto o preparo físico para um jogo de extremo contato, a preparação mental é essencial para os atletas de futebol americano. Por isso, a realidade virtual pode auxiliar jogadores de qualquer posição a simularem situações que ocorrem durante uma partida, como os bloqueios, a blitz, as pressões e os posicionamentos de ataque e defesa, por exemplo. No entanto, ela é especialmente útil ao quarterback. Segundo Swinney, Clemson possui mais de 4 mil jogadas no sistema de RV para que os QBs possam estudar o livro inteiro de jogadas do próprio time e das defesas adversárias.

Essa tecnologia permite que os jogadores treinem em um ambiente controlado e sem contato físico, conservando seus corpos para o dia do jogo. Além disso, ela proporciona um maior número de repetições em menor tempo, deixando, assim, as seções de estudos e treinos mais ágeis.

Em um jogo tão estudado como o futebol americano, qualquer diferencial que se tenha sobre os adversários tem um grande impacto durante a temporada. O sucesso de Clemson Tigers nos últimos anos mostra como a tecnologia (nesse caso, a realidade virtual) pode contribuir para a evolução do esporte.

Divulgação Científica e Realidade Virtual – Parte 5

*Por Thais May Carvalho

Como mencionado no post “Divulgação Científica e Realidade Virtual – Parte 1”, o objetivo desta publicação é compartilhar trabalhos jornalísticos de destaque que foram feitos em realidade virtual e que estão relacionados com atividades científicas, assim como abordado foi no artigo “Os Desafios da Divulgação Científica: A Realidade Virtual como um Meio De Ampliação das Atividades de Difusão”, que ainda está em processo de submissão em uma revista científica. 

Esse é o quinto post dessa série e, vale ressaltar que, se possível, é recomendado assistir aos vídeos a seguir com um óculos de realidade virtual, pois, como falamos no post sobre imersão em RV, ele proporciona uma maior imersão nas narrativas.

O tema das produções da parte 5 tem a ver com a apresentação dos bastidores da produção científica, ou seja, o trabalho que os cientistas fazem, mas as pessoas geralmente não têm acesso. Confira abaixo os próximos vídeos da nossa lista.

Life on Mars: At Home In the Habitat: No meio de um vulcão no Havaí existe uma base da NASA que simula como seria a vida em Marte. Nesse vídeo em 360 graus, o New York Times mostra como vivem e no que trabalham os seis cientistas que estão ali.

Behind the Scenes at the Natural History Museum: Quando vamos a um museu, vemos somente aquilo que está exposto. Por isso, nessa produção em 360 graus, o New York Times leva o espectador até os bastidores do Museu de História Natural de Nova York, onde cientistas trabalham com fósseis, animais e antiguidades.

First-Ever 3D VR Filmed in Space: Feito pela National Geographic, o último vídeo desta série de posts leva o espectador até a Estação Espacial Internacional, onde os astronautas mostram como vivem no espaço e qual é o seu trabalho ali (isso sem contar as belas imagens que eles veem da Terra).

Divulgação Científica e Realidade Virtual – Parte 4

*Por Thais May Carvalho

Como mencionado no post “Divulgação Científica e Realidade Virtual – Parte 1”, o objetivo desta publicação é compartilhar trabalhos jornalísticos de destaque que foram feitos em realidade virtual e que estão relacionados com atividades científicas, assim como foi abordado no artigo “Os Desafios da Divulgação Científica: A Realidade Virtual como um Meio De Ampliação das Atividades de Difusão”, que ainda está em processo de submissão em uma revista científica. 

Esse é o quarto post dessa série e, vale ressaltar que, se possível, é recomendado assistir aos vídeos a seguir com um óculos de realidade virtual, pois, como falamos no post sobre imersão em RV, ele proporciona uma maior imersão nas narrativas.

O tema das produções da parte 4 tem a ver com a introdução e a educação de conceitos científicos a partir de uma ferramenta diferente e interativa, que é a realidade virtual. Confira abaixo os próximos vídeos da nossa lista.

Bending the Rules of Geometry: A matemática pode parecer um assunto complicado para muitas pessoas. Por isso, o New York Times, utilizando a tecnologia da realidade virtual, explica nesse vídeo o que é a geometria hiperbólica.

Miracle of Life: Também utilizando a realidade virtual, nesse vídeo a Jaunt mostra como acontece o milagre da vida dentro do corpo humano, desde o momento em que o espermatozóide entra no útero até o feto estar completamente formado.

Take a Virtual Reality Tour of Six Real Exoplanets: Sem dúvida, um dos vídeos mais interessantes dessa série de publicações é esta produção da We The Curious. Esse vídeo em realidade virtual leva o espectador até seis planetas fora da nossa galáxia e mostra o ambiente de cada um deles.

Meet the Largest Dinosaur Ever Discovered: Produzido pela BBC, essa experiência em realidade virtual coloca o espectador perto do maior dinossauro que andou pela Terra, o Titanossauro.

The Okavango After Dark in 360: Com o objetivo de apresentar a vida animal na região do Okavango, a National Geographic produziu uma série de vídeos em 360 graus em quatro partes. Esse é o terceiro episódio e ele mostra como o ambiente muda no Okavango quando o sol se põe.